O Professor Álvaro Campelo foi o animador do serão cultural que se realizou às 21 horas de 16 de Setembro passado na Biblioteca Municipal de Ponte de Lima. Apresentou os seus estudos prévios para um trabalho mais vasto a desenvolver em relação ao Processo de Emparcelamento e o Regadio da Várzea do Rio Estorãos.
Tendo este processo sido desenvolvido na década de sessenta, suscitou à época sentimentos contraditórios de apoio e de rejeição, cujo estudo, não fora a profunda alteração que se deu na agricultura, poderiam ajudar muito no seu desenvolvimento. Uma das questões que se levantou é mesmo se, perante o fracasso desta iniciativa, o seu estudo não será mais do que de interesse académico.
Sendo uma questão que ainda hoje suscita controvérsia, a que a presença de algumas pessoas que pessoalmente ou cuja família viveu os acontecimentos de então emprestou mais realce, e tendo sido referido que sempre houve pouca participação das pessoas na gestão da Cooperativa administradora do empreendimento, também se chegou a atribuir o seu fracasso a factores estranhos e desviantes em relação aos objectivos pretendidos.
Concluiu-se pois haverem duas questões de maior interesse. Uma a forma como foram ultrapassadas as, digamos, naturais resistências das populações à mudança e o contributo do clero e em particular do Padre José de Estorãos. Outra que seria constituída pelas implicações económicas, sociais e culturais que uma mutação radical na paisagem agrária provocou.
Houve na sua implantação, bem como na gestão corrente uma conflitualidade permanente devido a alterações de hábitos, da natureza dos próprios conflitos que se geravam, à adaptação de novos métodos de gestão. Experiência ingloriamente perdida, ainda se poderá aprender alguma coisa do seu estudo, tal a conclusão que todos tiraram.
Tendo este processo sido desenvolvido na década de sessenta, suscitou à época sentimentos contraditórios de apoio e de rejeição, cujo estudo, não fora a profunda alteração que se deu na agricultura, poderiam ajudar muito no seu desenvolvimento. Uma das questões que se levantou é mesmo se, perante o fracasso desta iniciativa, o seu estudo não será mais do que de interesse académico.
Sendo uma questão que ainda hoje suscita controvérsia, a que a presença de algumas pessoas que pessoalmente ou cuja família viveu os acontecimentos de então emprestou mais realce, e tendo sido referido que sempre houve pouca participação das pessoas na gestão da Cooperativa administradora do empreendimento, também se chegou a atribuir o seu fracasso a factores estranhos e desviantes em relação aos objectivos pretendidos.
Concluiu-se pois haverem duas questões de maior interesse. Uma a forma como foram ultrapassadas as, digamos, naturais resistências das populações à mudança e o contributo do clero e em particular do Padre José de Estorãos. Outra que seria constituída pelas implicações económicas, sociais e culturais que uma mutação radical na paisagem agrária provocou.
Houve na sua implantação, bem como na gestão corrente uma conflitualidade permanente devido a alterações de hábitos, da natureza dos próprios conflitos que se geravam, à adaptação de novos métodos de gestão. Experiência ingloriamente perdida, ainda se poderá aprender alguma coisa do seu estudo, tal a conclusão que todos tiraram.
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