Mas nós temos de o dizer. Efectivamente as Câmaras de Arcos de Valdevez e Ponte da Barca acordaram fazer planos de urbanização que se complementem, que tirem partido da proximidade dos seus dois principais núcleos urbanos para ganhar dimensão e aproveitar todos os aspectos sinérgicos proporcionados por essa colaboração estreita.
Louve-se a largueza de vistas, o destemor das atitudes. Se alguém dizer que se trata só de papeis estará de certo enganado. Tratando-se de um documento de planeamento, o plano de urbanização é muito importante para perspectivar o futuro em termos de uso do território e da construção de infra-estruturas, da sua inter-conexão, do seu aproveitamento mais eficaz.
Perspectiva-se um Cidade a estender-se de Norte a Sul, do rio Vez atravessando o Lima e prolongando-se pelo Vade. Mas decerto que este será apenas aquilo que desde já é possível ver e já não seria pouco se se ficasse por aqui. Mas é assim, com passos pequenos que se pode construir um futuro com outra solidez. Decerto que uma tal colaboração vai dar origem a novos passos.
Nem a diferente dimensão dos dois concelhos parece perturbar os seus executivos. Diferentes mas com problemas semelhantes, começando por ambos ter grande parte do seu território abrangido pelo Parque Natural da Peneda-Gerêz, com os problemas, limitações, mas também vantagens e particularidades que podem ser aproveitadas pelos dois concelhos que se olham frente a frente com o Lima a meio.
Arcos de Valdevez e Ponte da Barca tem tudo a ganhar com esta forma de actuar. Esta visão colaborante fará sentir em breve os seus frutos e permitirá que sejam englobadas novas linhas de acção. É bom que o Alto Minho permita este exemplo quando parece prevalecer uma estreiteza de vistas e um egoísmo atroz que só nos tem prejudicado.
Do alto das serranias da Penêda e da Amarela parece estar a nascer uma forma mais nobre de fazer política. De lá vem a maioria da riqueza da nossa água, esta fartura escorre pelas suas escarpas, lá se encontram as paisagens mais agrestes mas também mais deslumbrantes, lá se vêm os maiores antagonismos que a natureza nos proporciona, mas também se mostra que é possível domar as forças da natureza e a força do individualismo humano.
Arcos de Valdevez e Ponte da Barca ao desenvolver uma metrópole conjunta, ao darem este abraço, estão a dar um exemplo que era bom que florescesse por este vale do Lima, por este País. Uniões há muito que se propõe, mas sempre tem havido um calculismo exagerado, sempre se tem posto como questão prévia quem vai dominar quem.
Aqui a colaboração fica-se pelos aspectos práticos e todas as hipóteses em termos institucionais que se possam pôr em relação ao futuro são puramente especulativas. Até porque outros protagonistas podem surgir e o que interessará é o que esteja então feito e as vantagens que se tenham obtido. Com certeza que vozes surgirão a clamar contra a perca de uma qualquer identidade mais genuína.
O sucesso por mais que se impunha pelos números, pelos índices, pelas vantagens obtidas será avaliado pelas populações, mas creio que cada vez mais as pessoas se estão a convencer que a pequenez, por mais estética que tenha, perde facilmente nos domínios da economia e do desenvolvimento para as realidades que têm uma dimensão mais adequada às suas exigências.
A quem está de fora interessará que estas dinâmicas sejam apoiadas, que o exemplo possa proliferar, que se tenha a noção de quando é necessário colaborar e quando é necessário competir e que muitas das competições do passado já se não justificam nos dias de hoje.
Louve-se a largueza de vistas, o destemor das atitudes. Se alguém dizer que se trata só de papeis estará de certo enganado. Tratando-se de um documento de planeamento, o plano de urbanização é muito importante para perspectivar o futuro em termos de uso do território e da construção de infra-estruturas, da sua inter-conexão, do seu aproveitamento mais eficaz.
Perspectiva-se um Cidade a estender-se de Norte a Sul, do rio Vez atravessando o Lima e prolongando-se pelo Vade. Mas decerto que este será apenas aquilo que desde já é possível ver e já não seria pouco se se ficasse por aqui. Mas é assim, com passos pequenos que se pode construir um futuro com outra solidez. Decerto que uma tal colaboração vai dar origem a novos passos.
Nem a diferente dimensão dos dois concelhos parece perturbar os seus executivos. Diferentes mas com problemas semelhantes, começando por ambos ter grande parte do seu território abrangido pelo Parque Natural da Peneda-Gerêz, com os problemas, limitações, mas também vantagens e particularidades que podem ser aproveitadas pelos dois concelhos que se olham frente a frente com o Lima a meio.
Arcos de Valdevez e Ponte da Barca tem tudo a ganhar com esta forma de actuar. Esta visão colaborante fará sentir em breve os seus frutos e permitirá que sejam englobadas novas linhas de acção. É bom que o Alto Minho permita este exemplo quando parece prevalecer uma estreiteza de vistas e um egoísmo atroz que só nos tem prejudicado.
Do alto das serranias da Penêda e da Amarela parece estar a nascer uma forma mais nobre de fazer política. De lá vem a maioria da riqueza da nossa água, esta fartura escorre pelas suas escarpas, lá se encontram as paisagens mais agrestes mas também mais deslumbrantes, lá se vêm os maiores antagonismos que a natureza nos proporciona, mas também se mostra que é possível domar as forças da natureza e a força do individualismo humano.
Arcos de Valdevez e Ponte da Barca ao desenvolver uma metrópole conjunta, ao darem este abraço, estão a dar um exemplo que era bom que florescesse por este vale do Lima, por este País. Uniões há muito que se propõe, mas sempre tem havido um calculismo exagerado, sempre se tem posto como questão prévia quem vai dominar quem.
Aqui a colaboração fica-se pelos aspectos práticos e todas as hipóteses em termos institucionais que se possam pôr em relação ao futuro são puramente especulativas. Até porque outros protagonistas podem surgir e o que interessará é o que esteja então feito e as vantagens que se tenham obtido. Com certeza que vozes surgirão a clamar contra a perca de uma qualquer identidade mais genuína.
O sucesso por mais que se impunha pelos números, pelos índices, pelas vantagens obtidas será avaliado pelas populações, mas creio que cada vez mais as pessoas se estão a convencer que a pequenez, por mais estética que tenha, perde facilmente nos domínios da economia e do desenvolvimento para as realidades que têm uma dimensão mais adequada às suas exigências.
A quem está de fora interessará que estas dinâmicas sejam apoiadas, que o exemplo possa proliferar, que se tenha a noção de quando é necessário colaborar e quando é necessário competir e que muitas das competições do passado já se não justificam nos dias de hoje.
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