Ponte de Lima é o concelho do Alto Minho em que há uma mais nítida dissonância entre os resultados das eleições legislativas e autárquicas. Digamos que é o concelho em que a população é mais infiel em relação à sua “marca” de origem, em que muda mais o sentido do voto, conforme o tipo de eleição.
PS e PSD não conseguem segurar parte significativa do seu eleitorado quando se trata de eleições autárquicas. A área do CDS, com uma pequena base eleitoral que possa dizer sua, tem conseguido apresentar personalidades que lhe tem garantido a supremacia, mesmo contra um seu antigo líder.
Depois de uma vitória inicial após o 25 de Abril o CDS, à semelhança do que aconteceu com outros partidos noutros concelhos, conseguiu criar uma certa tradição autárquica, que não se verifica nas escolhas feitas para o governo do País, este sujeito a um muito maior desgaste.
Criou-se mesmo a ideia de que é muito difícil alguém ganhar umas eleições autárquicas a não ser que haja quem as queira perder. E para isto, como é evidente, é difícil arranjar voluntários. Estes só se encontrarão facilmente entre os que são vítimas do seu mau feitio e por engano tenham sido eleitos, o que só acontece quando se quer derrotar alguém pior ainda.
Normalmente as pessoas elegem alguém facilitador que goste da sua terra e partilhe alguns dos valores mais significativos que elas lhe atribuem. Continuando a fazer umas coisas ao gosto dos seus eleitores, vai satisfazendo o gosto de mais alguns e obtendo o seu apoio para as eleições seguintes.
Por exemplo, Daniel Campelo já obteve mais uns apoios entre aqueles que gostam de cavalos e previsivelmente os outros que não gostam de cavalos, mas sempre votaram nele, não será por esse motivo que deixarão de nele votar.
Por isso se diz que este súbito olhar para o futebol, que nunca mereceu especial atenção de Daniel Campelo, lhe vai valer mais alguns votos. Seguindo esta lógica só restará a Daniel Campelo satisfazer os interesses e os gostos de alguns sectores avulsos da população para conseguir um mandato eterno.
Terá sido esta lógica que levou à limitação dos mandatos autárquicos, tal a facilidade com que se ganham eleições atrás de eleições. Mas não há dúvida que o combate à corrupção, apresentado como causa principal para a legislação neste sentido, não o devia ser. Porque a corrupção deveria ser combatida todos os dias e doutra forma, em especial dando meios à oposição.
O motivo principal da limitação dos mandatos é a velha inveja, que há quem diga ser necessária para incentivar a concorrência. Porque limitar os mandatos é passar um atestado de muita má reputação aos autarcas, mas permitir que várias pessoas tenham a sua oportunidade de ocupar cargos tão apetecíveis.
Todos sabemos que a natureza humana é fraca e que o exercício de cargos públicos deve obedecer a regras que sejam eficazes e um exemplo para as próprias actividades privadas. Mas não se pode aceitar que se seja achincalhado por qualquer um, menos ainda por quem na sua vida não é minimamente exemplar.
Infelizmente até quem pretenda ter apenas uma intervenção cívica, que chame a atenção para a falsidade com que se quer que certos factos sejam vistos, agredindo a inteligência das pessoas, é vítima de seres imprestáveis cuja inveja não conseguem esconder e que os leva a serem canalhas no mais alto grau.
Políticos e funcionários públicos são os que mais estão sujeitos aos ataques mais vis. A toda esta gente se atribuem propósitos inconfessáveis, de viverem à custa dos outros, porque o Estado para sustentar esta gente tem que levar mais do que o tradicional dízimo que os pastores de várias igrejas levam para seu sustento.
PS e PSD não conseguem segurar parte significativa do seu eleitorado quando se trata de eleições autárquicas. A área do CDS, com uma pequena base eleitoral que possa dizer sua, tem conseguido apresentar personalidades que lhe tem garantido a supremacia, mesmo contra um seu antigo líder.
Depois de uma vitória inicial após o 25 de Abril o CDS, à semelhança do que aconteceu com outros partidos noutros concelhos, conseguiu criar uma certa tradição autárquica, que não se verifica nas escolhas feitas para o governo do País, este sujeito a um muito maior desgaste.
Criou-se mesmo a ideia de que é muito difícil alguém ganhar umas eleições autárquicas a não ser que haja quem as queira perder. E para isto, como é evidente, é difícil arranjar voluntários. Estes só se encontrarão facilmente entre os que são vítimas do seu mau feitio e por engano tenham sido eleitos, o que só acontece quando se quer derrotar alguém pior ainda.
Normalmente as pessoas elegem alguém facilitador que goste da sua terra e partilhe alguns dos valores mais significativos que elas lhe atribuem. Continuando a fazer umas coisas ao gosto dos seus eleitores, vai satisfazendo o gosto de mais alguns e obtendo o seu apoio para as eleições seguintes.
Por exemplo, Daniel Campelo já obteve mais uns apoios entre aqueles que gostam de cavalos e previsivelmente os outros que não gostam de cavalos, mas sempre votaram nele, não será por esse motivo que deixarão de nele votar.
Por isso se diz que este súbito olhar para o futebol, que nunca mereceu especial atenção de Daniel Campelo, lhe vai valer mais alguns votos. Seguindo esta lógica só restará a Daniel Campelo satisfazer os interesses e os gostos de alguns sectores avulsos da população para conseguir um mandato eterno.
Terá sido esta lógica que levou à limitação dos mandatos autárquicos, tal a facilidade com que se ganham eleições atrás de eleições. Mas não há dúvida que o combate à corrupção, apresentado como causa principal para a legislação neste sentido, não o devia ser. Porque a corrupção deveria ser combatida todos os dias e doutra forma, em especial dando meios à oposição.
O motivo principal da limitação dos mandatos é a velha inveja, que há quem diga ser necessária para incentivar a concorrência. Porque limitar os mandatos é passar um atestado de muita má reputação aos autarcas, mas permitir que várias pessoas tenham a sua oportunidade de ocupar cargos tão apetecíveis.
Todos sabemos que a natureza humana é fraca e que o exercício de cargos públicos deve obedecer a regras que sejam eficazes e um exemplo para as próprias actividades privadas. Mas não se pode aceitar que se seja achincalhado por qualquer um, menos ainda por quem na sua vida não é minimamente exemplar.
Infelizmente até quem pretenda ter apenas uma intervenção cívica, que chame a atenção para a falsidade com que se quer que certos factos sejam vistos, agredindo a inteligência das pessoas, é vítima de seres imprestáveis cuja inveja não conseguem esconder e que os leva a serem canalhas no mais alto grau.
Políticos e funcionários públicos são os que mais estão sujeitos aos ataques mais vis. A toda esta gente se atribuem propósitos inconfessáveis, de viverem à custa dos outros, porque o Estado para sustentar esta gente tem que levar mais do que o tradicional dízimo que os pastores de várias igrejas levam para seu sustento.
Há na política portuguesa uma confusão entre política e justiça porque à falta desta se caminhou para a política justiceira utilizadora de toda a espécie de termos ofensivos. Por outras vias parece ter chegado a Ponte de Lima essa linguagem vil.
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