A política de Daniel Campelo (D.C.) nos últimos tempos, depois de ter perdido todas as apostas na captação de emprego, é de “ide todos trabalhar para fora e vinde viver (dormir) para Ponte de Lima”. O seu discurso passa por desvalorizar as distâncias, os tempos de viagem, como se fora igual ter emprego perto de casa ou nas cidades do Porto ou Orense.
Numa recente entrevista ao AltoMinho diz “O que preciso é que as pessoas tenham, num raio de 30 minutos um bom emprego. Há muita gente de Ponte de Lima que vai trabalhar a Viana, Braga ou Vigo e vice-versa”. Só que estes, os do vice-versa, vêm cá vender os seus produtos e os de cá, os pé-descalços, vão vender o trabalho que cá não tem aplicação. Gasta-se em transportes, polui-se o ambiente, corre-se perigos, descapitaliza-se o concelho.
Mas a outro passo D.C. tem o desplante de falar de parques industriais que não existem, de centenas de pessoas que cada um empregaria, de um ritmo de instalação de empresas que ninguém vê, da falta de mão-de-obra disponível que só ocorre porque estão todos fora e da falta de formação adequada, única coisa em que tem razão.
D.C. fala de um projecto secreto porque diz “temos de vender esta imagem de paraíso ambiental”. Vai passar a reforçar a “ protecção do ambiente e a produção biológica”. Falta saber se é ao nível da horta, do aquário ou da velha corte de gado. O mais fácil para preservar o ambiente é nada fazer, deixar tudo ao nível da Idade Média, que há ditos ambientalistas que agradecem na sua cegueira fundamentalista.
De novo vão voltar as hortas colectivas. De novo vamos ver os habitantes do centro Histórico a carregar pela madrugada, agora não para a Quinta do Olho Marinho, mas para a Veiga de Crasto, os seus dejectos orgânicos para adubar biologicamente os seus grelos e tomates. Quanto stress vai desaparecer, quanto desempregado e reformado vai deixar de recorrer ao Valium e passar a aproveitar devidamente a frescura da manhã.
Pode ser que até venha a ter algum retorno ao venderem uns nabos no mercado. O ambiente dá dinheiro que o diga D.C. com as Lagos/Penteeiros e além do mais “está na Agenda”. Bucólico como gosta de se apresentar, na sua agenda esteve sempre, não pensem os ambientalistas da nossa praça que ele vai aceitar ensinamentos, reprimendas ou reparos de gente que nunca pegou numa enxada mas é pretensiosa e ridícula.
D.C. tem gostos mais refinados, biodiversidade procura-se longe que cá, mais logo, só pinheiros, eucaliptos, silvas e matos. E nós que vejamos na televisão a desova dos salmões do Alasca, as neves do Everest, as reservas do Quénia, sonhemos com Katmandu.
O lema em que D.C. acredita “Na vida, na saúde e na natureza, na dúvida, deixa estar como está, na política vota contra, para ver se se gera uma solução melhor”, não tenhamos dúvidas, é perigoso para si. Quanto à primeira parte é redutora como todo o tipo de afirmações deste tipo. Quanto à segunda é aquilo que sempre condenou aos seus adversários, insultando-os de tudo para que eles depois lhe lambam as botas.
Pelo resultado, teria alguma razão. Estamos em Ponte de Lima, cercados por gente sem coluna vertebral, sem ideias, muitos que se dizem do contra quando isso parece ser bonito e que são os mais execráveis cínicos quando perdem a vergonha. D.C. limitou-se em Ponte de Lima a ocupar o vazio, à falta de gente com alguma lisura e verticalidade.
D.C. escolhe à pinça os seus colaboradores, não permitindo que eles tenham veleidades e o suficiente carácter para se unirem e reivindicar um pouco do seu absoluto poder. D.C. tem virtudes, tem algumas razões mas muitas mais não-razões, ao contrário do que pensam os seus mais recentes acólitos, não amadureceu, antes perdeu qualidades.Como uma pessoa incapaz de trabalhar em equipa, fechou-se na sua concha, está mais desconfiado. Poderia alguma vez ser candidato pelo P.S.? Não concebo e acho que o D.C. deveria nas sua entrevista ter posto de parte esta hipótese. Se o C.D.S. o não apoiar recomendo-lhe uma saída: vá pelos ecologistas que vai bem.
Numa recente entrevista ao AltoMinho diz “O que preciso é que as pessoas tenham, num raio de 30 minutos um bom emprego. Há muita gente de Ponte de Lima que vai trabalhar a Viana, Braga ou Vigo e vice-versa”. Só que estes, os do vice-versa, vêm cá vender os seus produtos e os de cá, os pé-descalços, vão vender o trabalho que cá não tem aplicação. Gasta-se em transportes, polui-se o ambiente, corre-se perigos, descapitaliza-se o concelho.
Mas a outro passo D.C. tem o desplante de falar de parques industriais que não existem, de centenas de pessoas que cada um empregaria, de um ritmo de instalação de empresas que ninguém vê, da falta de mão-de-obra disponível que só ocorre porque estão todos fora e da falta de formação adequada, única coisa em que tem razão.
D.C. fala de um projecto secreto porque diz “temos de vender esta imagem de paraíso ambiental”. Vai passar a reforçar a “ protecção do ambiente e a produção biológica”. Falta saber se é ao nível da horta, do aquário ou da velha corte de gado. O mais fácil para preservar o ambiente é nada fazer, deixar tudo ao nível da Idade Média, que há ditos ambientalistas que agradecem na sua cegueira fundamentalista.
De novo vão voltar as hortas colectivas. De novo vamos ver os habitantes do centro Histórico a carregar pela madrugada, agora não para a Quinta do Olho Marinho, mas para a Veiga de Crasto, os seus dejectos orgânicos para adubar biologicamente os seus grelos e tomates. Quanto stress vai desaparecer, quanto desempregado e reformado vai deixar de recorrer ao Valium e passar a aproveitar devidamente a frescura da manhã.
Pode ser que até venha a ter algum retorno ao venderem uns nabos no mercado. O ambiente dá dinheiro que o diga D.C. com as Lagos/Penteeiros e além do mais “está na Agenda”. Bucólico como gosta de se apresentar, na sua agenda esteve sempre, não pensem os ambientalistas da nossa praça que ele vai aceitar ensinamentos, reprimendas ou reparos de gente que nunca pegou numa enxada mas é pretensiosa e ridícula.
D.C. tem gostos mais refinados, biodiversidade procura-se longe que cá, mais logo, só pinheiros, eucaliptos, silvas e matos. E nós que vejamos na televisão a desova dos salmões do Alasca, as neves do Everest, as reservas do Quénia, sonhemos com Katmandu.
O lema em que D.C. acredita “Na vida, na saúde e na natureza, na dúvida, deixa estar como está, na política vota contra, para ver se se gera uma solução melhor”, não tenhamos dúvidas, é perigoso para si. Quanto à primeira parte é redutora como todo o tipo de afirmações deste tipo. Quanto à segunda é aquilo que sempre condenou aos seus adversários, insultando-os de tudo para que eles depois lhe lambam as botas.
Pelo resultado, teria alguma razão. Estamos em Ponte de Lima, cercados por gente sem coluna vertebral, sem ideias, muitos que se dizem do contra quando isso parece ser bonito e que são os mais execráveis cínicos quando perdem a vergonha. D.C. limitou-se em Ponte de Lima a ocupar o vazio, à falta de gente com alguma lisura e verticalidade.
D.C. escolhe à pinça os seus colaboradores, não permitindo que eles tenham veleidades e o suficiente carácter para se unirem e reivindicar um pouco do seu absoluto poder. D.C. tem virtudes, tem algumas razões mas muitas mais não-razões, ao contrário do que pensam os seus mais recentes acólitos, não amadureceu, antes perdeu qualidades.Como uma pessoa incapaz de trabalhar em equipa, fechou-se na sua concha, está mais desconfiado. Poderia alguma vez ser candidato pelo P.S.? Não concebo e acho que o D.C. deveria nas sua entrevista ter posto de parte esta hipótese. Se o C.D.S. o não apoiar recomendo-lhe uma saída: vá pelos ecologistas que vai bem.