Já há uns anos que eu não ia às Festas de S. Bartolomeu na Ponte da Barca. Como limiano achava aquelas Festas Concelhias só como uma cópia, com certa qualidade é certo, dos aspectos mais típicos das Feiras Novas de Ponte.
Como, ainda por cima, são em dias fixos do ano (23/24 de Agosto) e não, como é habitual, ao fim de semana, uma pessoa que trabalha desabitua-se de lá ir. Mas, quando o tempo dá não se devem perder.
Gente não falta, mesmo assim, em todos os programas, como as Corridas de Cavalos, as Cantigas ao Desafio, as Rusgas, o Fogo, a Procissão. Mas a genuinidade, a maneira natural como a gente da Barca vive a sua festa e assume o seu passado ficou estampada maravilhosamente no Cortejo Etnográfico.
Sem teatralizações, que não faltará muito tempo virão a ser necessárias, o Cortejo deu-nos uma visão ampla dos mais variados ciclos agrícolas, como o do linho, do milho, do feijão, do azeite, do vinho, as várias utilizações da água, os vários utensílios agrícolas confeccionados no campo ou na montanha.
Actividades integradas na vida agrícola como a tanoaria, a matança do porco, o transporte do tojo nos carros de vacas, a condução das cabras para o monte, também foram retratadas com muita veracidade.
A alegria já não será a doutros tempos, as canções já não saltarão tão espontâneas como outrora, os ritmos agora são outros e já estão incorporados no corpo e no espírito. Mas quem já pouco viveu ainda consegue reviver alguma coisa.
Mas, mesmo assim, é no S. Bartolomeu que se encontram as manifestações mais puras dos cantares e lavores, que cada vez mais se vão perdendo.
Como, ainda por cima, são em dias fixos do ano (23/24 de Agosto) e não, como é habitual, ao fim de semana, uma pessoa que trabalha desabitua-se de lá ir. Mas, quando o tempo dá não se devem perder.
Gente não falta, mesmo assim, em todos os programas, como as Corridas de Cavalos, as Cantigas ao Desafio, as Rusgas, o Fogo, a Procissão. Mas a genuinidade, a maneira natural como a gente da Barca vive a sua festa e assume o seu passado ficou estampada maravilhosamente no Cortejo Etnográfico.
Sem teatralizações, que não faltará muito tempo virão a ser necessárias, o Cortejo deu-nos uma visão ampla dos mais variados ciclos agrícolas, como o do linho, do milho, do feijão, do azeite, do vinho, as várias utilizações da água, os vários utensílios agrícolas confeccionados no campo ou na montanha.
Actividades integradas na vida agrícola como a tanoaria, a matança do porco, o transporte do tojo nos carros de vacas, a condução das cabras para o monte, também foram retratadas com muita veracidade.
A alegria já não será a doutros tempos, as canções já não saltarão tão espontâneas como outrora, os ritmos agora são outros e já estão incorporados no corpo e no espírito. Mas quem já pouco viveu ainda consegue reviver alguma coisa.
Mas, mesmo assim, é no S. Bartolomeu que se encontram as manifestações mais puras dos cantares e lavores, que cada vez mais se vão perdendo.