Quando alguém se torna incómodo para um partido político é vulgar que o coloquem em sítio que se não exponha muito, isto é, ganhe bom dinheiro, mas não apareça muito em público. No Partido Socialista temos Ferro Rodrigues, João Cravinho, Fernando Gomes, Manuel Maria Carrilho e outros que envolvidos em questões problemáticas acharam melhor pôr-se a recato, embora às vezes a contra gosto. José Maria Costa n.º 2 do PS de Viana do Castelo assim quer fazer com Defensor Moura, sugerindo a sua ida para a Assembleia da República.
Não sei se isto será um prémio ou um castigo, se será ao seu gosto, se está dentro das suas ambições. Mas, vindo a sugestão de quem vem, é natural que se trate duma encomenda. Porém este estratagema tanto é usado para defender alguém dum imbróglio em que se tenha ou tenha sido metido, bem como para o afastar com o objectivo de deixar o caminho aberto a alguém ou não criar mais prejuízo ao partido. O objectivo “natural” deste n.º 2 é ser n.º 1 e este conselho que quer dar ao seu partido é pois suspeito.
No entanto acho que José Maria Costa está a sofrer dos mesmos males, da mesma incapacidade mental, que o seu protector. Para os dois parece só existir Viana do Castelo e o resto do distrito são mentecaptos que habitam uma espécie de reservas. Estas só lhes interessam enquanto lhes permitem beber uns tintos em Ponte de Lima, desopilar os fígados no Gerez e como ponto de passagem para Espanha. Já chega de ofensas ao Alto Minho.
O restante distrito, que não Viana do Castelo, não é tido nem achado e falam dos seus interesses como se estes já tivessem delegado na sua capital todos os seus direitos. Ora o restante distrito já deveria ter sido chamado a manifestar-se sobre se da sua parte existe uma aceitação da presença de Viana do Castelo nesta Comunidade. Mas como isto não foi feito manifestemo-nos agora contra o facto de Defensor Moura poder vir a apanhar a boleia do Partido Socialista para ir representar na Assembleia da República um distrito que o abomina.
Nem José Maria Costa, nem ninguém do Partido Socialista, está habilitado a atirar para cima do distrito um candidato que tudo fez para pôr o distrito a ferro e fogo. Por sorte ninguém lhe passou cartão para lá da fronteira concelhia, deixaram-no a falar para o boneco que é bem o que o Senhor Defensor merece. Por esta proposta também o Senhor Defensor teria que ser candidato pelo distrito, aquilo que a ser levado à prática seria mais uma manifestação da desfaçatez com que esse Senhor navega na política.
A bota tem que ser descalça pelos vianenses, mas não venham sacrificar mais o distrito com este tipo de atitude. Se o problema é um emprego para o Defensor Moura ele ainda não teria esquecido tudo da medicina mas também deve estar com boa idade para ir para a reforma. Ele que se dedique à escrita que vai ver que lhe ajudará a pôr algum discernimento na sua cabeça. Descobrirá que as grandes decisões não têm origem em cabeças tão iluminadas como a sua.
O ar vanguardista de Defensor Moura não lhe permitiria nunca submeter-nos a experiências que não levam a lado nenhum. As decisões políticas têm que ser colectivas e os políticos devem ter a sensibilidade suficiente para auscultar a opinião pública e, se não concorda com ela, tentar alterá-la com argumentos que a população aceite. Se tal não conseguir haja bom senso.
O Senhor José Maria Costa foi conivente com Defensor Moura, talvez com medo de que este o marginalizasse, mas agora não se coíbe de tentar ser o seu herdeiro e atraiçoá-lo no seu propósito de não adesão à Comunidade Intermunicipal. Mas o que se salienta mais na sua atitude é a pressa com que apresenta a sua candidatura à Câmara de Viana do Castelo sob a capa da candidatura de Defensor Moura à Assembleia da República.
Não sei se isto será um prémio ou um castigo, se será ao seu gosto, se está dentro das suas ambições. Mas, vindo a sugestão de quem vem, é natural que se trate duma encomenda. Porém este estratagema tanto é usado para defender alguém dum imbróglio em que se tenha ou tenha sido metido, bem como para o afastar com o objectivo de deixar o caminho aberto a alguém ou não criar mais prejuízo ao partido. O objectivo “natural” deste n.º 2 é ser n.º 1 e este conselho que quer dar ao seu partido é pois suspeito.
No entanto acho que José Maria Costa está a sofrer dos mesmos males, da mesma incapacidade mental, que o seu protector. Para os dois parece só existir Viana do Castelo e o resto do distrito são mentecaptos que habitam uma espécie de reservas. Estas só lhes interessam enquanto lhes permitem beber uns tintos em Ponte de Lima, desopilar os fígados no Gerez e como ponto de passagem para Espanha. Já chega de ofensas ao Alto Minho.
O restante distrito, que não Viana do Castelo, não é tido nem achado e falam dos seus interesses como se estes já tivessem delegado na sua capital todos os seus direitos. Ora o restante distrito já deveria ter sido chamado a manifestar-se sobre se da sua parte existe uma aceitação da presença de Viana do Castelo nesta Comunidade. Mas como isto não foi feito manifestemo-nos agora contra o facto de Defensor Moura poder vir a apanhar a boleia do Partido Socialista para ir representar na Assembleia da República um distrito que o abomina.
Nem José Maria Costa, nem ninguém do Partido Socialista, está habilitado a atirar para cima do distrito um candidato que tudo fez para pôr o distrito a ferro e fogo. Por sorte ninguém lhe passou cartão para lá da fronteira concelhia, deixaram-no a falar para o boneco que é bem o que o Senhor Defensor merece. Por esta proposta também o Senhor Defensor teria que ser candidato pelo distrito, aquilo que a ser levado à prática seria mais uma manifestação da desfaçatez com que esse Senhor navega na política.
A bota tem que ser descalça pelos vianenses, mas não venham sacrificar mais o distrito com este tipo de atitude. Se o problema é um emprego para o Defensor Moura ele ainda não teria esquecido tudo da medicina mas também deve estar com boa idade para ir para a reforma. Ele que se dedique à escrita que vai ver que lhe ajudará a pôr algum discernimento na sua cabeça. Descobrirá que as grandes decisões não têm origem em cabeças tão iluminadas como a sua.
O ar vanguardista de Defensor Moura não lhe permitiria nunca submeter-nos a experiências que não levam a lado nenhum. As decisões políticas têm que ser colectivas e os políticos devem ter a sensibilidade suficiente para auscultar a opinião pública e, se não concorda com ela, tentar alterá-la com argumentos que a população aceite. Se tal não conseguir haja bom senso.
O Senhor José Maria Costa foi conivente com Defensor Moura, talvez com medo de que este o marginalizasse, mas agora não se coíbe de tentar ser o seu herdeiro e atraiçoá-lo no seu propósito de não adesão à Comunidade Intermunicipal. Mas o que se salienta mais na sua atitude é a pressa com que apresenta a sua candidatura à Câmara de Viana do Castelo sob a capa da candidatura de Defensor Moura à Assembleia da República.
2 comentários:
Por favor dizia-me se o Externato Cardeal Saraiva ainda existia em 1972/1973.
Obrigado
(Enviar resposta para jfcotovio@gmail.com)
Olá Sr. Jorge,
Vi um comentário seu, datado de 21 de Julho de 2009, num artigo de um blog, sobre o Externato Cardeal Saraiva.
Acontece que eu também estou procurando informações sobre esse externato, porque estudei lá entre 1970 e 1972.
Sou de Cabo Verde, saí de lá em 1972 e nunca mais soube notícias do mesmo, pelo que gostaria de ter referências se ainda existe, ou se foi transformado noutra instituição,se existe algum site que se possa consultar, etc.Tenho passado por Portugal - Lisboa -, mas quase sempre em missão de serviço, pelo que não tive tempo de visitar Ponte de Lima, o que espero poder fazer um dia, se Deus quizer.
Agradeço que me dê algumas dicas sobre o Externato.
Desculpe pela forma de abordagem, mas o senhor foi o único referencial que consegui.
O meu nome é Armando Ferreira, Jr., sou jurista de profissão e vivo na cidade da Praia, Cabo Verde.
Saudações.
Armando Ferreira, Júnior
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