A clonagem vai de vento em popa. Na América já haverá 150 animais clonados e uma Autoridade qualquer já disse que a sua carne é tão boa como a melhor dos apascentados no Planalto do Barroso.
Um dia destes outra “Autoridade” virá dizer que homem clonado não perde qualquer característica do uterino e até terá as suas vantagens. A mulher correrá apressada que, para dar seguimento aos seus impulsos libidinosos incontrolados, já não terá que assegurar a procriação. Ainda por cima a mulher alijará de si a responsabilidade de pôr cá neste mundo seres a que possivelmente só restará o sofrimento.
Os puristas das raças também agradecerão e com as suas manipulações genéticas vão procurar tirar dos africanos, asiáticos, euro-asiáticos e ameríndios as suas melhores características para construir um super humanóide capaz de se dedicar à guerra, desporto, jogo ou libido com a mesma alegria de um símio.
A civilização ocidental encontra-se num dilema tão brutal que, face à possibilidade de perder o domínio há séculos mantido, imagina e leva à prática toda a espécie de soluções. A ideia do aborto livre também se pode inserir na purificação das raças, seja qual for o princípio pelo qual esta é proclamada.
A mulher disposta a abortar é uma fraca, não suficientemente amadurecida, pelo que, assim sendo, fica também aberta a porta ao incentivo ao aborto praticado por quem não “soube” obter as condições económicas para criar os seus filhos. E os fracos não são reproduzíveis, argumentarão.
O aborto, colocado nesta perspectiva, está ao nível da clonagem, podendo ambos ser entendidos como tendo por objectivo a assumida, quase podemos dizer programada, uniformização do panorama social.
Sabemos quanto é necessário haver coerência na regulamentação social, não só quanto aos objectivos “políticos” a atingir, mas essencialmente quanto aos objectivos civilizacionais na plenitude da sua asserção.
O aborto social corresponde a uma tosquia prévia, à demissão por parte da sociedade de algumas das suas responsabilidades. Portanto a sociedade não pode classificar como crime aquilo que resulta da sua permissividade, que tem em vista tão só a optimização das funções sociais dos seus membros.
Então, coerentemente com este princípio, a sociedade deveria punir ao mesmo nível reprodutivo, isto é, com a infertilização, que hoje já nem é necessário que passe pela decapitação genital, para quem maltrate os filhos com os laivos de violência com que se tem visto tantos casos ultimamente.
O espectáculo é de tal modo indigno que, por mais que se vocifere nas praças tribunícias, não se consegue dar ao aborto livre ou clandestino um carácter tão degradante, aviltante, animalesco como aquele que nos entra em casa no quotidiano com violência gratuita sobre os filhos.
Enquanto casos como o de Letícia e Sara perdurarem não me digam que há escândalo maior do que este, que se permite que se utilize a capacidade procriadora para a adopção de comportamentos demoníacos.
Eu que sou a favor que se dê à mulher, e só a ela, a última palavra nas decisões que dizem respeito ao aborto, direi também que se dê à sociedade o direito à última palavra, se não quanto há existência deste energúmenas/os, pelo menos quanto à sua reprodutibilidade.
Uma decisão tão grave como a de permitir o aborto livre e condicionado ao tempo de gestação, não a questiono, mas deve merecer que se faça a reflexão sobre estes assuntos conexos da clonagem e da infertilização forçada, para que se não desvirtue o modelo civilizacional em que vivemos, para que se não continue a cometer crimes infinitamente mais gravosos que aquele que se pretende agora despenalizar.
A mulher, na minha perspectiva, deve assumir como sua a função procriadora por excelência, deve-se negar ao homem/mulher qualquer possibilidade de auto reprodução, assim como se deve negar a capacidade reprodutora quando quaisquer dos intervenientes se não mostre digno de a assumir com todas as suas consequências e essencialmente com a obrigação de ser leal para o ser que nasce.Deve-se dar à mulher tempo para pensar na responsabilidade de ter um filho, não se pode perdoar ao homem ou à mulher a ignomínia, a baixeza de um comportamento desleal com um ser dependente e indefeso.
Um dia destes outra “Autoridade” virá dizer que homem clonado não perde qualquer característica do uterino e até terá as suas vantagens. A mulher correrá apressada que, para dar seguimento aos seus impulsos libidinosos incontrolados, já não terá que assegurar a procriação. Ainda por cima a mulher alijará de si a responsabilidade de pôr cá neste mundo seres a que possivelmente só restará o sofrimento.
Os puristas das raças também agradecerão e com as suas manipulações genéticas vão procurar tirar dos africanos, asiáticos, euro-asiáticos e ameríndios as suas melhores características para construir um super humanóide capaz de se dedicar à guerra, desporto, jogo ou libido com a mesma alegria de um símio.
A civilização ocidental encontra-se num dilema tão brutal que, face à possibilidade de perder o domínio há séculos mantido, imagina e leva à prática toda a espécie de soluções. A ideia do aborto livre também se pode inserir na purificação das raças, seja qual for o princípio pelo qual esta é proclamada.
A mulher disposta a abortar é uma fraca, não suficientemente amadurecida, pelo que, assim sendo, fica também aberta a porta ao incentivo ao aborto praticado por quem não “soube” obter as condições económicas para criar os seus filhos. E os fracos não são reproduzíveis, argumentarão.
O aborto, colocado nesta perspectiva, está ao nível da clonagem, podendo ambos ser entendidos como tendo por objectivo a assumida, quase podemos dizer programada, uniformização do panorama social.
Sabemos quanto é necessário haver coerência na regulamentação social, não só quanto aos objectivos “políticos” a atingir, mas essencialmente quanto aos objectivos civilizacionais na plenitude da sua asserção.
O aborto social corresponde a uma tosquia prévia, à demissão por parte da sociedade de algumas das suas responsabilidades. Portanto a sociedade não pode classificar como crime aquilo que resulta da sua permissividade, que tem em vista tão só a optimização das funções sociais dos seus membros.
Então, coerentemente com este princípio, a sociedade deveria punir ao mesmo nível reprodutivo, isto é, com a infertilização, que hoje já nem é necessário que passe pela decapitação genital, para quem maltrate os filhos com os laivos de violência com que se tem visto tantos casos ultimamente.
O espectáculo é de tal modo indigno que, por mais que se vocifere nas praças tribunícias, não se consegue dar ao aborto livre ou clandestino um carácter tão degradante, aviltante, animalesco como aquele que nos entra em casa no quotidiano com violência gratuita sobre os filhos.
Enquanto casos como o de Letícia e Sara perdurarem não me digam que há escândalo maior do que este, que se permite que se utilize a capacidade procriadora para a adopção de comportamentos demoníacos.
Eu que sou a favor que se dê à mulher, e só a ela, a última palavra nas decisões que dizem respeito ao aborto, direi também que se dê à sociedade o direito à última palavra, se não quanto há existência deste energúmenas/os, pelo menos quanto à sua reprodutibilidade.
Uma decisão tão grave como a de permitir o aborto livre e condicionado ao tempo de gestação, não a questiono, mas deve merecer que se faça a reflexão sobre estes assuntos conexos da clonagem e da infertilização forçada, para que se não desvirtue o modelo civilizacional em que vivemos, para que se não continue a cometer crimes infinitamente mais gravosos que aquele que se pretende agora despenalizar.
A mulher, na minha perspectiva, deve assumir como sua a função procriadora por excelência, deve-se negar ao homem/mulher qualquer possibilidade de auto reprodução, assim como se deve negar a capacidade reprodutora quando quaisquer dos intervenientes se não mostre digno de a assumir com todas as suas consequências e essencialmente com a obrigação de ser leal para o ser que nasce.Deve-se dar à mulher tempo para pensar na responsabilidade de ter um filho, não se pode perdoar ao homem ou à mulher a ignomínia, a baixeza de um comportamento desleal com um ser dependente e indefeso.