Que eu tenho muitos amigos, mas também muitos inimigos, já sabia. Uns mais previsíveis do que outros, de uma coisa estou há muito seguro: Não faltam na área partidária social-democrata quem esteja sempre disposto a manifestar-me a sua animosidade. Tratá-los-ei à letra.
Uma certa rapaziada social-democrata, de que os mais velhos se servem, gostam de insultar todas as pessoas que querem contribuir para os manter bem afastados do poder. Eles gostam da guerra total, atacam em todas as frentes, servem-se de todos os aliados de ocasião. Acusam sumariamente.
O Sr. Nuno Matos resolveu alinhar com a sua gente e acho que fez bem, diz bem com o seu carácter e está ao nível da sua inteligência. Fez no AltoMinho uma referência a um meu artigo publicado no Cardeal Saraiva e que fala da maneira como os funcionários públicos são tratados conforme a conveniência política, mas também que eles próprios não podem confundir direito à indignação com direito à ingratidão. E os professores genericamente têm sido uns ingratos.
O Sr. Nuno Matos acha que os professores têm sido uns bons aliados das suas hostes e vá de sumarissimamente insultar-me de ignorante. Não sei se isto é a sério ou se corresponde à dificuldade de ele me englobar num qualquer dos seus estereótipos. Para mim ignorante é o insulto mais grave que me podem dirigir porque é o último grupo em que eu meteria alguém se pretendesse manter alguma forma de diálogo com essa pessoa.
Vou-lhe lembrar que não é a experiência que cria saber e que este não estará ao dispor de mentes que se formatem de modo que não lhe é receptivo. Mas tenho experiência que chegue de 16 anos de escolaridade, alguns anos perdidos, cursos e mais cursos de índole profissional. E se os cinco anos de estudo no Externato Cardeal Saraiva e os quatro na Universidade Fernando Pessoa foram pagos pela minha família e por mim, os outros sete agradeço-os ao Estado por me ter dado a possibilidade de os frequentar.
Ao Estado se deve a formação da maioria dos médicos, professores e todos os que têm formação em Portugal e chegados a um lugar cimeiro, a um pedestal qualquer, só se vê ingratidão, menosprezo pela restante população a que não foi dada essa possibilidade. Muitos, se tivessem que pagar a formação que têm, teriam que trabalhar muito mais, mais barato e com mais empenho.
O Sr. Nuno já sei que não sabe escrever, mas ao menos aprenda a ler. O meu artigo só tem por objectivo dar a minha opinião sobre a falta de razão com que muitos falam do direito à indignação e admito que entre os professores haja quem tenha esse direito, mas serão decerto poucos.
Depois o ter direito à indignação não quer dizer que a sua dignidade tenha sido atingida, porque a luta política não pode deixar de fora as excepções, como se vê pela maneira achincalhante como os professores mais dignos são tratados, todos são levados pela vaga de lama em que a mediana dos professores navega. Os Papas, quando exerceram poder temporal, tiveram esse dilema ao envolverem-se em guerras que matavam inocentes: No céu eles seriam separados.
O meu artigo queria chamar a atenção para os inocentes e as vítimas e consequentemente para os manipuladores que conduzem estas lutas e para aquela ingratidão das pessoas que tudo obtiveram do Estado e agora o tratam como um malfeitor. Aquela ingratidão é como o seu pecado original.
Os professores dão um espectáculo de uma angustiante incultura cívica, de um egoísmo atroz num País cheio de dificuldades. O Sr. Nuno Matos para me atingir tem que se munir de armas morais que o seu diletantismo lhe não fornece.
O Sr. Numa, como cretino que é, vai ficar a falar só.
Uma certa rapaziada social-democrata, de que os mais velhos se servem, gostam de insultar todas as pessoas que querem contribuir para os manter bem afastados do poder. Eles gostam da guerra total, atacam em todas as frentes, servem-se de todos os aliados de ocasião. Acusam sumariamente.
O Sr. Nuno Matos resolveu alinhar com a sua gente e acho que fez bem, diz bem com o seu carácter e está ao nível da sua inteligência. Fez no AltoMinho uma referência a um meu artigo publicado no Cardeal Saraiva e que fala da maneira como os funcionários públicos são tratados conforme a conveniência política, mas também que eles próprios não podem confundir direito à indignação com direito à ingratidão. E os professores genericamente têm sido uns ingratos.
O Sr. Nuno Matos acha que os professores têm sido uns bons aliados das suas hostes e vá de sumarissimamente insultar-me de ignorante. Não sei se isto é a sério ou se corresponde à dificuldade de ele me englobar num qualquer dos seus estereótipos. Para mim ignorante é o insulto mais grave que me podem dirigir porque é o último grupo em que eu meteria alguém se pretendesse manter alguma forma de diálogo com essa pessoa.
Vou-lhe lembrar que não é a experiência que cria saber e que este não estará ao dispor de mentes que se formatem de modo que não lhe é receptivo. Mas tenho experiência que chegue de 16 anos de escolaridade, alguns anos perdidos, cursos e mais cursos de índole profissional. E se os cinco anos de estudo no Externato Cardeal Saraiva e os quatro na Universidade Fernando Pessoa foram pagos pela minha família e por mim, os outros sete agradeço-os ao Estado por me ter dado a possibilidade de os frequentar.
Ao Estado se deve a formação da maioria dos médicos, professores e todos os que têm formação em Portugal e chegados a um lugar cimeiro, a um pedestal qualquer, só se vê ingratidão, menosprezo pela restante população a que não foi dada essa possibilidade. Muitos, se tivessem que pagar a formação que têm, teriam que trabalhar muito mais, mais barato e com mais empenho.
O Sr. Nuno já sei que não sabe escrever, mas ao menos aprenda a ler. O meu artigo só tem por objectivo dar a minha opinião sobre a falta de razão com que muitos falam do direito à indignação e admito que entre os professores haja quem tenha esse direito, mas serão decerto poucos.
Depois o ter direito à indignação não quer dizer que a sua dignidade tenha sido atingida, porque a luta política não pode deixar de fora as excepções, como se vê pela maneira achincalhante como os professores mais dignos são tratados, todos são levados pela vaga de lama em que a mediana dos professores navega. Os Papas, quando exerceram poder temporal, tiveram esse dilema ao envolverem-se em guerras que matavam inocentes: No céu eles seriam separados.
O meu artigo queria chamar a atenção para os inocentes e as vítimas e consequentemente para os manipuladores que conduzem estas lutas e para aquela ingratidão das pessoas que tudo obtiveram do Estado e agora o tratam como um malfeitor. Aquela ingratidão é como o seu pecado original.
Os professores dão um espectáculo de uma angustiante incultura cívica, de um egoísmo atroz num País cheio de dificuldades. O Sr. Nuno Matos para me atingir tem que se munir de armas morais que o seu diletantismo lhe não fornece.
O Sr. Numa, como cretino que é, vai ficar a falar só.
6 comentários:
Continuo a dizer que o problema não é a opinião “per se”, mas a ignorância que essa opinião demonstra. E porquê? Porque continua a generalizar por uma experiência má que teve no ensino.
Lamento mas tenho para mim que generalizar ou é um erro de "forma" ou é ignorância do que realmente se passa (não ignorância intelectual, mal que não penso que trigalfa sofra)
É o mesmo que dizer que se um político é corrupto então todos os políticos são corruptos... (e não estou a fazer qualquer tipo de piada ou referência à actualidade da política nacional.)
O seu mal é colocar-se no observatório oportunista dos que ontem diziam o pior dos funcionários públicos e hoje os bajulam. No meu artigo há as suficientes particularizações e excepções e as necessárias generalizações para poder tirar as conclusões que tiro. A quem lê é legítimo pôr em causa estas conclusões, argumentando. Mas pretender fazer uma súmula numa simples frase ofensiva e nem se refere às conclusões tiradas é de quem revela a maior desonestidade intelectual ou grave deficiência intelectual ou ética.
"Per si" e não "per se". As melhorias que aceito tenham havido no ensino têm sido feitas contra os professores e não se devem a eles. os custos dessas melhorias têm sido imensamente superiores aos resultados obtidos. Isso está mais que comprovado e só a cegueira partidária leva a ignorar esse dado que nos é fornecido pelas instâncias internacionais.
Vá ao dicionário, caro Trigalfa
Latinices. No Português o per fica per mas o se passa a si.
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