Uma entrevista de verdadeiro Génio é aquela que o AltoMinho conseguiu de uma personalidade jovem mas afinal já altamente experimentada no domínio da mais pura política, com conspirações, promessas e traições, como convém para endurecer o carácter destes candidatos a nossos governantes.
Uma análise política a esta entrevista esbarra desde logo na dúvida de saber verdadeiramente o que nela se discute, porque não se consegue vislumbrar numa página inteira deste jornal qualquer ideia política merecedora de apoio ou, vá lá, ao menos de rejeição.
Talvez que a ideia do entrevistado seja tão só passar por inocente, vítima afinal dos tubarões da política mais sabidos do que ele e que se não deitam tão levianamente como ele com a primeira estrela que aparece, seja ela Daniel Campelo ou outra.
Este político em formação numa das rampas de lançamento dos políticos do futuro que são as juventudes partidárias chegou afinal à conclusão que já tem arcabouço para se lançar a outros voos, que a sala de aulas já é pequena para ele e os parceiros de estudo parecem não ser muito melhores.
Na verdade não nos podemos pronunciar sobre isto, seria perfeitamente abusivo, não porque nos fosse proibido fazer, mas porque não temos referência a ideias, opiniões, correntes políticas, sequer grupos regionais de interesse que façam mover esta gente, aparentemente em lutas suicidas.
Até são mesmo referidos somente uns três actores políticos, cujas vestes se conhecem mas como verdadeiro papel e objectivos não são revelados. Só se sabe que não devem ser pessoas estúpidas porque descobriram a tempo que o nosso geniozinho era afinal um submarino, velho adepto incondicional da genialidade contagiosa de Daniel Campelo.
Não há nada de novo, de surpreendente neste tipo de comportamento. Afinal Ponte de Lima está cheio, podemos mesmo dizer “prenho de génios”, uns que se revelam mais à opinião pública, outros mais recatados, que só se mostram na sua rua ou lugar, na sua aldeia ou tertúlia. Qualquer bicho careta que dê um pio, se tiver banda orquestrada, é logo entronizado.
Este novo génio andava escondido, rodeado por um grupo de outros jovens igualmente ambiciosos e promissores mas que lhe tapavam a visibilidade. Não há nada como dar uma entrevista desta e aparecer à luz do dia, se não com ideias, pelo menos pronto a contribuir para o folclore político, que talvez Daniel Campelo o aproveite para figurante nos próximos cartazes de campanha.
Há também uma certa culpa dos mais velhos, que não dão a esta juventude o papel que ela pode desempenhar na preparação do seu próprio futuro. Com estes jovens tão afoitos na resolução dos seus problemas, se os puséssemos a desempenhar papéis mais activos para aplicar as suas forças, e talvez não tivéssemos agora às costas os problemas do Sub prime e outros que andam por aí.
Os velhos dão maus exemplos e depois é o que vemos. Ou, por outro lado, aposto com alguém que diga ver aqui alguma ideia com substância, que não seja o velho jogo do poder de alianças e encostos, de traições e empurrões. Por isso fez muito bem este jovem, antes que o empurrassem pela porta fora, que seria o seu destino mais certo, atirou-se ele para o abismo.
Mas ele revela-se inteligente e avisado. Afinal não é um suicida qualquer daqueles que desesperam à primeira. Como não tinha ideias para lançar para o futuro, como parece que amigos não deixa para traz, lançou aquilo que parece estar mais à mão. Com o elogio a Daniel Campelo espera que haja uma almofada amiga a amparar-lhe a queda.
Sugeria ao Daniel Campelo que lhe deite a mão, se ele não quiser voar demais e se se não estatelar de todo. Nos jardins há boas instalações.
Uma análise política a esta entrevista esbarra desde logo na dúvida de saber verdadeiramente o que nela se discute, porque não se consegue vislumbrar numa página inteira deste jornal qualquer ideia política merecedora de apoio ou, vá lá, ao menos de rejeição.
Talvez que a ideia do entrevistado seja tão só passar por inocente, vítima afinal dos tubarões da política mais sabidos do que ele e que se não deitam tão levianamente como ele com a primeira estrela que aparece, seja ela Daniel Campelo ou outra.
Este político em formação numa das rampas de lançamento dos políticos do futuro que são as juventudes partidárias chegou afinal à conclusão que já tem arcabouço para se lançar a outros voos, que a sala de aulas já é pequena para ele e os parceiros de estudo parecem não ser muito melhores.
Na verdade não nos podemos pronunciar sobre isto, seria perfeitamente abusivo, não porque nos fosse proibido fazer, mas porque não temos referência a ideias, opiniões, correntes políticas, sequer grupos regionais de interesse que façam mover esta gente, aparentemente em lutas suicidas.
Até são mesmo referidos somente uns três actores políticos, cujas vestes se conhecem mas como verdadeiro papel e objectivos não são revelados. Só se sabe que não devem ser pessoas estúpidas porque descobriram a tempo que o nosso geniozinho era afinal um submarino, velho adepto incondicional da genialidade contagiosa de Daniel Campelo.
Não há nada de novo, de surpreendente neste tipo de comportamento. Afinal Ponte de Lima está cheio, podemos mesmo dizer “prenho de génios”, uns que se revelam mais à opinião pública, outros mais recatados, que só se mostram na sua rua ou lugar, na sua aldeia ou tertúlia. Qualquer bicho careta que dê um pio, se tiver banda orquestrada, é logo entronizado.
Este novo génio andava escondido, rodeado por um grupo de outros jovens igualmente ambiciosos e promissores mas que lhe tapavam a visibilidade. Não há nada como dar uma entrevista desta e aparecer à luz do dia, se não com ideias, pelo menos pronto a contribuir para o folclore político, que talvez Daniel Campelo o aproveite para figurante nos próximos cartazes de campanha.
Há também uma certa culpa dos mais velhos, que não dão a esta juventude o papel que ela pode desempenhar na preparação do seu próprio futuro. Com estes jovens tão afoitos na resolução dos seus problemas, se os puséssemos a desempenhar papéis mais activos para aplicar as suas forças, e talvez não tivéssemos agora às costas os problemas do Sub prime e outros que andam por aí.
Os velhos dão maus exemplos e depois é o que vemos. Ou, por outro lado, aposto com alguém que diga ver aqui alguma ideia com substância, que não seja o velho jogo do poder de alianças e encostos, de traições e empurrões. Por isso fez muito bem este jovem, antes que o empurrassem pela porta fora, que seria o seu destino mais certo, atirou-se ele para o abismo.
Mas ele revela-se inteligente e avisado. Afinal não é um suicida qualquer daqueles que desesperam à primeira. Como não tinha ideias para lançar para o futuro, como parece que amigos não deixa para traz, lançou aquilo que parece estar mais à mão. Com o elogio a Daniel Campelo espera que haja uma almofada amiga a amparar-lhe a queda.
Sugeria ao Daniel Campelo que lhe deite a mão, se ele não quiser voar demais e se se não estatelar de todo. Nos jardins há boas instalações.
Sem comentários:
Enviar um comentário