Em política raramente a argumentação vem em primeiro lugar. O normal é alguém que detém o poder fazer tudo para o alargar, sem se preocupar com justificações estruturais. Fá-lo por entender haver merecimento para isso, sem se preocupar com o patamar a que esse ambicionado poder deve ser exercido, sem se perguntar se terá estaleca para isso.
Defensor Moura acha que se valorizou o suficiente para ambicionar outros voos. Mas não procura em si a razão do seu falhanço na expansão do seu poder. Ora essa razão está somente na maneira abrupta, intempestiva, agressiva que adopta para fazer valer as suas razões puramente pessoais. Defensor Moura manifesta-se incapaz de assumir responsabilidades regionais.
Defensor Moura está agora numa procura ansiosa de argumentos para se justificar, para se armar em vítima, que é sempre aquela imagem que maior aceitação tem. Mas, à falta de argumentos válidos, é o lado ridículo que vem ao de cima, quando se afirma líder de uma comissão de apoio a si memo. No entanto uma comissão de apoio ajuda sempre ao folclore.
A implantação de uma plataforma logística em Valença merece-lhe agora uma contestação a destempo, despropositada. Mais uma vez a dificuldade de partilha com o restante Alto Minho dos benefícios que se podem obter pela simples existência de Viana do Castelo e do seu porto de mar. A estreiteza de vistas dificulta-lhe a análise da questão.
Defensor Moura apoquenta-se porque só lhe querem dar um em dez votos e quereriam que ele pagasse um terço das despesas mas isso é falso. No que se refere a encargos da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima com pessoal, se estipula no seu artigo 26º que “As despesas efectuadas com o pessoal da Comunidade são assumidas em partes iguais pelos Municípios associados e relevam de igual modo para efeitos do limite estabelecido na lei para as despesas com pessoal do quadro desses Municípios.”
Só no que se refere a endividamento os estatutos da Comunidade estipulam na alínea 4 do artigo 35º que “Os Municípios são subsidiariamente responsáveis pelo pagamento das dívidas contraídas pela Comunidade, na proporção da população residente.” Este subsidiário quer tão só dizer que não são responsáveis directamente mas apenas em última instância, no caso de não ser possível atribuir a responsabilidade da dívida doutra forma.
Para dar brilho às suas teses, Defensor Moura apresentou à sua volta um conjunto de pessoas que o apoiam. Todos os políticos têm na sua órbita quem se prontifique a estas causas e se mostre mesmo disposto a comprometer os seus próprios méritos. Mas os políticos deveriam ter maior escrúpulo em utilizar as pessoas quando estas estão numa situação de dependência.
Esta dependência assume muitos aspectos, mas é o económico que mais chama a atenção. Quando há dependência funcional depressa se chega à dependência intelectual e política e à suspeita sobre a possibilidade de o apoio só ser dado pela existência de um poder disciplinar, o que tira todo o valor a estas manifestações.
E Defensor Moura sabe disto? Claro que sabe, ninguém põe em causa a sua capacidade de entendimento. O que está em causa é a perversidade do seu raciocínio, o mau emprego das suas energias, que podiam ser utilizadas a favor do Alto Minho e do engrandecimento de Viana.
A pergunta que com mais insistência fazemos é como é possível este homem se deixar enredar em interesses tão mesquinhos, tão limitados, vistos de um ângulo tão reduzido, quando o miradouro de Santa Luzia até permite ver mais além.
Defensor Moura acha que se valorizou o suficiente para ambicionar outros voos. Mas não procura em si a razão do seu falhanço na expansão do seu poder. Ora essa razão está somente na maneira abrupta, intempestiva, agressiva que adopta para fazer valer as suas razões puramente pessoais. Defensor Moura manifesta-se incapaz de assumir responsabilidades regionais.
Defensor Moura está agora numa procura ansiosa de argumentos para se justificar, para se armar em vítima, que é sempre aquela imagem que maior aceitação tem. Mas, à falta de argumentos válidos, é o lado ridículo que vem ao de cima, quando se afirma líder de uma comissão de apoio a si memo. No entanto uma comissão de apoio ajuda sempre ao folclore.
A implantação de uma plataforma logística em Valença merece-lhe agora uma contestação a destempo, despropositada. Mais uma vez a dificuldade de partilha com o restante Alto Minho dos benefícios que se podem obter pela simples existência de Viana do Castelo e do seu porto de mar. A estreiteza de vistas dificulta-lhe a análise da questão.
Defensor Moura apoquenta-se porque só lhe querem dar um em dez votos e quereriam que ele pagasse um terço das despesas mas isso é falso. No que se refere a encargos da Comunidade Intermunicipal do Minho-Lima com pessoal, se estipula no seu artigo 26º que “As despesas efectuadas com o pessoal da Comunidade são assumidas em partes iguais pelos Municípios associados e relevam de igual modo para efeitos do limite estabelecido na lei para as despesas com pessoal do quadro desses Municípios.”
Só no que se refere a endividamento os estatutos da Comunidade estipulam na alínea 4 do artigo 35º que “Os Municípios são subsidiariamente responsáveis pelo pagamento das dívidas contraídas pela Comunidade, na proporção da população residente.” Este subsidiário quer tão só dizer que não são responsáveis directamente mas apenas em última instância, no caso de não ser possível atribuir a responsabilidade da dívida doutra forma.
Para dar brilho às suas teses, Defensor Moura apresentou à sua volta um conjunto de pessoas que o apoiam. Todos os políticos têm na sua órbita quem se prontifique a estas causas e se mostre mesmo disposto a comprometer os seus próprios méritos. Mas os políticos deveriam ter maior escrúpulo em utilizar as pessoas quando estas estão numa situação de dependência.
Esta dependência assume muitos aspectos, mas é o económico que mais chama a atenção. Quando há dependência funcional depressa se chega à dependência intelectual e política e à suspeita sobre a possibilidade de o apoio só ser dado pela existência de um poder disciplinar, o que tira todo o valor a estas manifestações.
E Defensor Moura sabe disto? Claro que sabe, ninguém põe em causa a sua capacidade de entendimento. O que está em causa é a perversidade do seu raciocínio, o mau emprego das suas energias, que podiam ser utilizadas a favor do Alto Minho e do engrandecimento de Viana.
A pergunta que com mais insistência fazemos é como é possível este homem se deixar enredar em interesses tão mesquinhos, tão limitados, vistos de um ângulo tão reduzido, quando o miradouro de Santa Luzia até permite ver mais além.
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