Não será ainda o cortar do cordão umbilical mas parece ser para aí que a médio prazo se caminha. Na última Assembleia Municipal o seu Presidente Abel Batista deu o primeiro passo no sentido de uma rotura com Daniel Campelo depois de na sessão anterior um seu correligionário já ter ousado apresentar uma proposta para baixar o preço da ligação ao saneamento.
Agora Abel Batista veio dizer que se pode falar em depressão económica do Município, uma heresia, tomada como tal por Daniel Campelo que se fez acompanhar de todos os estudos, planos, projectos e pareceres das mais diversas entidades para mostrar que a Câmara Municipal não tem estado parada em busca de soluções para uma crise que só não é mais visível, e nisto parece estarmos todos de acordo, porque a irmã Galiza nos tem dado bastante trabalho, o que na opinião de Abel Batista pode estar a deixar de suceder em tempos próximos.
Se Daniel Campelo, segundo disse, tem ido beber aos tais planos ideias para a realização de certos eventos, começa a surgir em Abel Batista a consciência de que a visibilidade da Terra só por si não chega e seria necessário que a sociedade civil se envolvesse e os agentes políticos falassem mais uns com os outros. Abel Batista não se assume, nem como herdeiro, nem como uma alternativa que se fosse criando através da existência de um interlocutor único.
A sua proposta não é de um debate entre figuras políticas mas de estudos independentes como é moda agora. Consiste em entregar a uma equipe universitária a feitura dum plano estratégico de desenvolvimento económico e social que possa apontar um rumo e que possa ser acompanhado, avaliado e reformulado. Abel Batista acha que, como Presidente da Assembleia, pode e deve ter um papel mas que isto não ultrapasse o plano local.
Mas não se pode ignorar que, se há falta de diálogo, é porque as divergências Campelo/Paulo Portas não podem ser ignoradas, sendo que Abel Batista se apresenta como a ponte possível entre ambos. Quando as diferenças são tão públicas e notórias é natural que a sua solução não possa ser obtida em conversas secretas mas dirimidas na praça pública. O único problema é que Campelo sempre teve carta branca do partido na gestão municipal, quer continuar a ter e a poder intervir na política nacional a seu belo prazer.
Para Abel Batista não lhe interessa minimamente que a politica nacional seja abordado para decidir se Campelo há-de ser ou não o candidato do CDS à Câmara Municipal. É que, se a lei para as eleições autárquicas vier a ser aprovada na versão actual da proposta em discussão ou mesmo com as alterações que o PSD lhe quer introduzir, a solução encontrada nas eleições de 2001 não pode voltar a ser implementada, isto é, não haverá duas listas separadas e não concorrentes.
Por falta de intenção de Daniel Campelo se candidatar ou por impossibilidade prática de o fazer sob a bandeira do CDS, este, mesmo para o que der e vier, vê-se na necessidade de ir abrindo caminho, de dar visibilidade a outras pessoas, de ir mostrando uma nova garra, de ir fazendo algumas propostas identificadoras e que quebrem um pouco com a monotonia que se vem vivendo.
Daniel Campelo já teria posta de parte a hipótese de ressuscitar uma vez mais “A Nossa Terra” mas ainda é cedo para isso se confirmar. Uma candidatura dessas dificilmente poderia ser aceite pela actual direcção do CDS porque o obrigaria a renunciar a qualquer tipo de candidatura e poria em causa certamente a reeleição do actual deputado por Viana do Castelo.
Agora Abel Batista veio dizer que se pode falar em depressão económica do Município, uma heresia, tomada como tal por Daniel Campelo que se fez acompanhar de todos os estudos, planos, projectos e pareceres das mais diversas entidades para mostrar que a Câmara Municipal não tem estado parada em busca de soluções para uma crise que só não é mais visível, e nisto parece estarmos todos de acordo, porque a irmã Galiza nos tem dado bastante trabalho, o que na opinião de Abel Batista pode estar a deixar de suceder em tempos próximos.
Se Daniel Campelo, segundo disse, tem ido beber aos tais planos ideias para a realização de certos eventos, começa a surgir em Abel Batista a consciência de que a visibilidade da Terra só por si não chega e seria necessário que a sociedade civil se envolvesse e os agentes políticos falassem mais uns com os outros. Abel Batista não se assume, nem como herdeiro, nem como uma alternativa que se fosse criando através da existência de um interlocutor único.
A sua proposta não é de um debate entre figuras políticas mas de estudos independentes como é moda agora. Consiste em entregar a uma equipe universitária a feitura dum plano estratégico de desenvolvimento económico e social que possa apontar um rumo e que possa ser acompanhado, avaliado e reformulado. Abel Batista acha que, como Presidente da Assembleia, pode e deve ter um papel mas que isto não ultrapasse o plano local.
Mas não se pode ignorar que, se há falta de diálogo, é porque as divergências Campelo/Paulo Portas não podem ser ignoradas, sendo que Abel Batista se apresenta como a ponte possível entre ambos. Quando as diferenças são tão públicas e notórias é natural que a sua solução não possa ser obtida em conversas secretas mas dirimidas na praça pública. O único problema é que Campelo sempre teve carta branca do partido na gestão municipal, quer continuar a ter e a poder intervir na política nacional a seu belo prazer.
Para Abel Batista não lhe interessa minimamente que a politica nacional seja abordado para decidir se Campelo há-de ser ou não o candidato do CDS à Câmara Municipal. É que, se a lei para as eleições autárquicas vier a ser aprovada na versão actual da proposta em discussão ou mesmo com as alterações que o PSD lhe quer introduzir, a solução encontrada nas eleições de 2001 não pode voltar a ser implementada, isto é, não haverá duas listas separadas e não concorrentes.
Por falta de intenção de Daniel Campelo se candidatar ou por impossibilidade prática de o fazer sob a bandeira do CDS, este, mesmo para o que der e vier, vê-se na necessidade de ir abrindo caminho, de dar visibilidade a outras pessoas, de ir mostrando uma nova garra, de ir fazendo algumas propostas identificadoras e que quebrem um pouco com a monotonia que se vem vivendo.
Daniel Campelo já teria posta de parte a hipótese de ressuscitar uma vez mais “A Nossa Terra” mas ainda é cedo para isso se confirmar. Uma candidatura dessas dificilmente poderia ser aceite pela actual direcção do CDS porque o obrigaria a renunciar a qualquer tipo de candidatura e poria em causa certamente a reeleição do actual deputado por Viana do Castelo.
O duro cordão umbilical está degradado e vai sendo claro para as duas partes que só têm a ganhar se o cortarem sem grandes traumas, grandes prejuízos, grandes pressas, nem vagares. O problema é saber a quem mais vai prejudicar este esvaziamento lento do sangue desta ligação em fase de deterioração.