Que íamos só ali à Serra, uma maneira de nos encontrarmos, de conviver, de folgar. E isso a propósito de um bom manjar, de um cozido à portuguesa que não há haverá igual. Já outras pessoas me tinham falado desta iguaria, no fundo tão vulgar no nosso meio, mas que se não confundiria com outra.
E lá fomos, que isto agora é mesmo perto: Pela auto-estrada para Viana e em Meixedo seguimos pela estrada de Âncora. Num instante estamos junto à Igreja da Montaria, que reza na sua frontaria já ali estar desde 1714. E à sua frente lá temos o nosso destino: O Restaurante Serra d’Árga.
Que nós avisamos o Senhor Alcides de que estaríamos lá pelas uma hora e meia e não tínhamos pressa, a tarde é nossa. Quando o celebrado prato veio para a mesa, o aspecto já prometia, que nisto, como é sabido, os olhos comem pelo menos tanto como a barriga.
À primeira prova da lombarda foi logo dado um sinal ao estômago de que se fosse preparando, que a coisa não ia ficar por aqui. Porquê? Se houver alguém mais atrevido que questione à cozinheira, que eu não sou perguntadeiro de segredos que interessa preservar.
Afinal o cozido à portuguesa tinha tudo que um cozido tradicional deve ter, salvaguardando algumas diferenças de região para região. Tinha chouriço à moda da Serra de Arga, que, como o nome diz, é mesmo característico de cá.
Depois tínhamos a chouriça de cebola, as carnes frescas e fumadas de porco, a carne de frango e mesmo de vaca que estavam um primor. Onde estará porém a diferença? Eu sugiro que é da especial gordura de um destes elementos, embora se diga que a gordura é maléfica para o organismo.
O certo é que as batatas, as cenouras e as couves tinham um sabor tão esmerado que é difícil ser mais apetecível. Também se come leite-creme em muito lado mas este estava saboroso e não desmerece do doutras regiões.
Quando tudo sai bem o convívio é mais agradável e os catorze amigos que aqui se juntaram, a grande maioria aposentados e disponíveis para estes convívios à quinta-feira, estão bem vivos e bem dispostos, valha-nos isso, cheios de projectos para o futuro, todos se sentiram satisfeitos com o repasto.
E no regresso que melhor do que ir apanhar o ar fresco da Serra de Arga, por Dem, Arga de S. João e S. João de Arga fazendo a paragem obrigatória na “Tasca do Horácio” em Arga de Baixo. Esta é a paragem obrigatória de todo o viandante que atravesse esta Serra, que aqui, fosse ou não à caça, também muitos de nós já paramos.
Tal como os Presidentes ou os visitantes da Arte na Leira, também nós aqui prometemos voltar, mas agora depressa o dia se faz tarde e lá temos de rumar de novo à nossa terra de Ponte, que aliás já ali está passada Arga de Cima.
Num instante estamos no nosso Largo de Camões, sala de visitas de Ponte, local privilegiado de convívio mas de que é saudável sair de vez em quando, que à boa mesa se fortalecem laços e se revivem recordações.
Tudo correu bem: Um prato excelente, a conversa animada, que neste aspecto temos aqui bons dinamizadores, como o Costa e o Fernandes, sempre prontos a dar uma alfinetada na realidade, quando ela parece mais apática e resignada e a trazer à memória velhos episódios de caça, de festa e cenas de típico rosquêdo limiano. E, dada um pouco de corda à língua, com o espírito mais liberto, as surpresas lá vão surgindo de onde menos se espera.
E lá fomos, que isto agora é mesmo perto: Pela auto-estrada para Viana e em Meixedo seguimos pela estrada de Âncora. Num instante estamos junto à Igreja da Montaria, que reza na sua frontaria já ali estar desde 1714. E à sua frente lá temos o nosso destino: O Restaurante Serra d’Árga.
Que nós avisamos o Senhor Alcides de que estaríamos lá pelas uma hora e meia e não tínhamos pressa, a tarde é nossa. Quando o celebrado prato veio para a mesa, o aspecto já prometia, que nisto, como é sabido, os olhos comem pelo menos tanto como a barriga.
À primeira prova da lombarda foi logo dado um sinal ao estômago de que se fosse preparando, que a coisa não ia ficar por aqui. Porquê? Se houver alguém mais atrevido que questione à cozinheira, que eu não sou perguntadeiro de segredos que interessa preservar.
Afinal o cozido à portuguesa tinha tudo que um cozido tradicional deve ter, salvaguardando algumas diferenças de região para região. Tinha chouriço à moda da Serra de Arga, que, como o nome diz, é mesmo característico de cá.
Depois tínhamos a chouriça de cebola, as carnes frescas e fumadas de porco, a carne de frango e mesmo de vaca que estavam um primor. Onde estará porém a diferença? Eu sugiro que é da especial gordura de um destes elementos, embora se diga que a gordura é maléfica para o organismo.
O certo é que as batatas, as cenouras e as couves tinham um sabor tão esmerado que é difícil ser mais apetecível. Também se come leite-creme em muito lado mas este estava saboroso e não desmerece do doutras regiões.
Quando tudo sai bem o convívio é mais agradável e os catorze amigos que aqui se juntaram, a grande maioria aposentados e disponíveis para estes convívios à quinta-feira, estão bem vivos e bem dispostos, valha-nos isso, cheios de projectos para o futuro, todos se sentiram satisfeitos com o repasto.
E no regresso que melhor do que ir apanhar o ar fresco da Serra de Arga, por Dem, Arga de S. João e S. João de Arga fazendo a paragem obrigatória na “Tasca do Horácio” em Arga de Baixo. Esta é a paragem obrigatória de todo o viandante que atravesse esta Serra, que aqui, fosse ou não à caça, também muitos de nós já paramos.
Tal como os Presidentes ou os visitantes da Arte na Leira, também nós aqui prometemos voltar, mas agora depressa o dia se faz tarde e lá temos de rumar de novo à nossa terra de Ponte, que aliás já ali está passada Arga de Cima.
Num instante estamos no nosso Largo de Camões, sala de visitas de Ponte, local privilegiado de convívio mas de que é saudável sair de vez em quando, que à boa mesa se fortalecem laços e se revivem recordações.
Tudo correu bem: Um prato excelente, a conversa animada, que neste aspecto temos aqui bons dinamizadores, como o Costa e o Fernandes, sempre prontos a dar uma alfinetada na realidade, quando ela parece mais apática e resignada e a trazer à memória velhos episódios de caça, de festa e cenas de típico rosquêdo limiano. E, dada um pouco de corda à língua, com o espírito mais liberto, as surpresas lá vão surgindo de onde menos se espera.