Os nossos interesses não são globais. Repartem-se, não digo equitativamente, porque sempre há quem ligue mais ou menos ao futebol, mais ou menos à política, mais ou menos à jardinagem, por alguns assuntos a que damos mais importância.
Mas há fenómenos hoje universais, de que todos nos apercebemos e sobre os quais todos acabamos por ter opinião. A pressão, e não estou a dizer isto pejorativamente, leva-nos a todos a tomar uma posição.
O futebol está nesta categoria há muito tempo, constituindo já, pela sua independência em relação a outros temas que se poderiam entender como correlativos, um mundo que sobrevive por si, com as suas disputas, regras e contradições.
Por isso não vem mal ao mundo se nós, que até lhe damos uma importância relativa, vivermos também desde o início, com empenho e alegria, esta contenda que dá pelo nome de Campeonato Mundial de Futebol.
Podemos divergir no que está em jogo, acreditar mais ou menos nas virtudes de uns e de outros, mas, fundamentalmente, no que temos de convir, é que há algo mais para além da junção mecânica de umas tantas peças, do burilar de alguns aspectos técnicos, da harmonia do corpo com o espírito.
Uma vontade colectiva não é um simples somatório de vontades. Ou, por outras palavras, a vontade colectiva não se alcança sem que em cada um se não alicerce a vontade de dar uma boa parte de si.
Depois é que vem a capacidade, mas esta avalia-se antes, ao escolher aqueles que vão integrar uma equipa, com os dados de que se possa dispor, incluindo a disponibilidade e abnegação de que se possa usufruir.
O leigo começa pelo aspecto abstracto da capacidade técnica. E além de poder estar a avaliar mal, o que é natural, não está dentro das condicionantes psicológicas e outras que farão ou não dos indivíduos uma peça bem inserida nesse mecanismo, que é o essencial de uma equipa.
O que nós não podemos acreditar é nos mecanismos da sorte. A chamada a uma equipa de selecção não é uma sorte. O resultado de um jogo não pode ser antecipadamente visto como podendo advir da sorte.
Só o trabalho duro, persistente, conjuntivo pode alcançar os objectivos grandiosos e glorificadores que a nossa equipa vem alcançando. Só do esforço físico, mental e emocional acrescentado por cada um é que pode derivar um resultado conveniente.
E é isso que nós vemos e nos faz aderir com vontade e entusiasmo neste admirável apoio que à volta da selecção se manifestou. Subitamente todos, mesmo aqueles que farão um maior esforço para esquecer os seus altos proventos, se aperceberam que eles merecem que a eles nos juntemos.
A onda é tão avassaladora que mesmo aqueles que continuamente põem reservas a esta ou àquela escolha, a esta ou àquela opção táctica, são arrastados para usufruir da frescura e da sensação de liberdade que esta onda nos dá.
A nossa opinião sobre o futebol já não conta. O interesse por ele parece que já vem de sempre. A sintonia é suficiente para que os acordes menos conseguidos sejam desculpados.
Sim, o futebol não é um mecanismo cego e inorgânico. O futebol é vivo, jogado por pessoas com diferentes características e que têm emoções e sentimentos, cujo “controle” é fulcral para atingir objectivos.
Não é o momento adequado para nos preocuparmos com isso, com o inadequado linguarejar dos aprendizes de feiticeiro. É “momento de festejar o alcance dos objectivos cuja satisfação foi obtida e de dizer: Bravo nossos amigos!
Mas há fenómenos hoje universais, de que todos nos apercebemos e sobre os quais todos acabamos por ter opinião. A pressão, e não estou a dizer isto pejorativamente, leva-nos a todos a tomar uma posição.
O futebol está nesta categoria há muito tempo, constituindo já, pela sua independência em relação a outros temas que se poderiam entender como correlativos, um mundo que sobrevive por si, com as suas disputas, regras e contradições.
Por isso não vem mal ao mundo se nós, que até lhe damos uma importância relativa, vivermos também desde o início, com empenho e alegria, esta contenda que dá pelo nome de Campeonato Mundial de Futebol.
Podemos divergir no que está em jogo, acreditar mais ou menos nas virtudes de uns e de outros, mas, fundamentalmente, no que temos de convir, é que há algo mais para além da junção mecânica de umas tantas peças, do burilar de alguns aspectos técnicos, da harmonia do corpo com o espírito.
Uma vontade colectiva não é um simples somatório de vontades. Ou, por outras palavras, a vontade colectiva não se alcança sem que em cada um se não alicerce a vontade de dar uma boa parte de si.
Depois é que vem a capacidade, mas esta avalia-se antes, ao escolher aqueles que vão integrar uma equipa, com os dados de que se possa dispor, incluindo a disponibilidade e abnegação de que se possa usufruir.
O leigo começa pelo aspecto abstracto da capacidade técnica. E além de poder estar a avaliar mal, o que é natural, não está dentro das condicionantes psicológicas e outras que farão ou não dos indivíduos uma peça bem inserida nesse mecanismo, que é o essencial de uma equipa.
O que nós não podemos acreditar é nos mecanismos da sorte. A chamada a uma equipa de selecção não é uma sorte. O resultado de um jogo não pode ser antecipadamente visto como podendo advir da sorte.
Só o trabalho duro, persistente, conjuntivo pode alcançar os objectivos grandiosos e glorificadores que a nossa equipa vem alcançando. Só do esforço físico, mental e emocional acrescentado por cada um é que pode derivar um resultado conveniente.
E é isso que nós vemos e nos faz aderir com vontade e entusiasmo neste admirável apoio que à volta da selecção se manifestou. Subitamente todos, mesmo aqueles que farão um maior esforço para esquecer os seus altos proventos, se aperceberam que eles merecem que a eles nos juntemos.
A onda é tão avassaladora que mesmo aqueles que continuamente põem reservas a esta ou àquela escolha, a esta ou àquela opção táctica, são arrastados para usufruir da frescura e da sensação de liberdade que esta onda nos dá.
A nossa opinião sobre o futebol já não conta. O interesse por ele parece que já vem de sempre. A sintonia é suficiente para que os acordes menos conseguidos sejam desculpados.
Sim, o futebol não é um mecanismo cego e inorgânico. O futebol é vivo, jogado por pessoas com diferentes características e que têm emoções e sentimentos, cujo “controle” é fulcral para atingir objectivos.
Não é o momento adequado para nos preocuparmos com isso, com o inadequado linguarejar dos aprendizes de feiticeiro. É “momento de festejar o alcance dos objectivos cuja satisfação foi obtida e de dizer: Bravo nossos amigos!